01 dezembro 2011

Dia Mundial de luta contra a Aids

 
Hi People

Hoje, dia 01 de Dezembro se comemora o Dia Mundial de Luta contra a Aids, e o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, lança a campanha nacional "A aids não tem preconceito. Previna-se", voltada para jovens gays, durante a 14o Conferência Nacional de Saúde.
Aproveitando esse dia eu trouxe para vocês alguns dados epidemiológicos da doença no país...
 

O Brasil possui 608.230 casos registrados de Aids desde 1980 a junho desse ano de acordo com o último Boletim Epidemiológico do MS. Em 2010, foram notificados 34.218 casos da doen?a e a taxa de incidência de aids no Brasil foi de 17,9 casos por 100 mil habitantes.

Observando-se a epidemia por região em um período de 10 anos, 2000 a 2010, a taxa de incidência caiu no Sudeste de 24,5 para 17,6 casos por 100 mil habitantes. Nas outras regiões, cresceu: 27,1 para 28,8 no Sul; 7,0 para 20,6 no Norte; 13,9 para 15,7 no Centro-Oeste; e 7,1 para 12,6 no Nordeste. Vale lembrar que o maior número de casos acumulados está concentrado na região Sudeste (56%).

A  prevalência é maior em que sexo?

Atualmente, ainda há mais casos da doença entre os homens do que entre as mulheres, mas essa diferença vem diminuindo ao longo dos anos. Em 1989, a razão de sexos era de cerca de 6 casos de aids no sexo masculino para cada 1 caso no sexo feminino. Em 2010, chegou a 1,7 caso em homens para cada 1 em mulheres.

E em que idade?

A faixa etária em que a aids é mais incidente, em ambos os sexos, é a de 25 a 49 anos de idade. Chama atenção a análise da razão de sexos em jovens de 13 a 19 anos. Essa é a única faixa etária em que o número de casos de aids  é maior entre as mulheres. 

Em relação aos jovens, os dados apontam que, embora eles tenham elevado conhecimento sobre prevenção da aids e outras doenças sexualmente transmissíveis, há tendência de crescimento do HIV.

Qual a forma de transmissão mais frequente?

Quanto a forma de transmissão entre os maiores de 13 anos de idade, prevalece a sexual. Nas mulheres, 83,1% dos casos registrados em 2010 decorreram de relações heterossexuais com pessoas infectadas pelo HIV. Entre os homens, 42,4% dos casos se deram por relações heterossexuais, 22% por relações homossexuais e 7,7% por bissexuais. O restante ocorreu por transmissão sanguínea e vertical.

Apesar de o número de casos no sexo masculino ainda ser maior entre heterossexuais, a epidemia no país  é concentrada. Ao longo dos últimos 12 anos, a porcentagem de casos na população de 15 a 24 anos caiu. Já entre os gays a mesma faixa houve aumento de 10,1% entre os gays da mesma faixa. Em 2010, para cada 16 homossexuais dessa faixa etária vivendo com aids, havia 10 heterossexuais. Essa relação, em 1998, era de 12 para 10.

Em números absolutos, é possível ver como a redução de casos de aids em menores de cinco anos ?
é expressiva: passou de 863 casos, em 2000, para 482, no ano passado. Comparando-se os anos de 2000 e 2010, a redução chegou a 55%. O resultado confirma a eficácia da política de redução da transmissão vertical do HIV (da mãe para o bebê).

Quando todas as medidas preventivas são adotadas, a chance de transmissão vertical cai para menos de 1%. Ás gestantes, o Ministério da Saúde recomenda o uso de medicamentos antirretrovirais durante o período de gravidez e no trabalho de parto, além de realização de cesárea para as mulheres que têm carga viral elevada ou desconhecida. Para o recém-nascido, a determinação  é de substituição do aleitamento materno por fórmula infantil (leite em pó) e uso de antirretrovirais.

Atento a essa realidade, o governo brasileiro tem desenvolvido e fortalecido diversas ações para que a prevenção se torne um hábito na vida dos jovens. A distribuição de preservativos no país, por exemplo, cresceu mais de 60% entre 2005 e 2010 (de 202 milhões para 327 milhões de unidades). 

Em relação á taxa de mortalidade, o Boletim também sinaliza queda. Em 12 anos, a taxa de incidência baixou de 7,6 para 6,3 a cada 100 mil pessoas. A queda foi de 17%.

Quem estar mais vulnerável?

O levantamento feito entre jovens, realizado com mais de 35 mil meninos de 17 a 20 anos de idade, indica que, em cinco anos, a prevalência do HIV nessa população passou de 0,09% para 0,12%. O estudo também revela que quanto menor a escolaridade, maior o percentual de infectados pelo vírus da aids (prevalência de 0,17% entre os meninos com ensino fundamental incompleto e 0,10% entre os que têm ensino fundamental completo).
O resultado positivo para o HIV está relacionado, principalmente, ao número de parcerias (quanto mais parceiros, maior a vulnerabilidade), á coinfeção com outras doenças sexualmente transmissíveis e ás relações homossexuais



Como podemos perceber, apesar da incidência da Aids ter diminuido em algumas regiões... em outras vem aumentando... em especial nos jovens, mulheres, e homossexuais... 

NÃO BASTA TER CONHECIMENTO PRECISAMOS AGIR!!!

Evite a Aids usando camisinha... 
Gostei muito da frase acima... com amor, paixão ou só sexo mesmo. USE SEMPRE.

Como nós mulheres somos muito sonhadoras, românticas e por vezes ingênuas ... costumamos evitar o preservativo em prol do AMOR... [e é por essas e outras que o índice vem crescendo nas mulheres]  aqui vale a máxima... quem vê cara não vê AIDS...

Vamos lutar contra a Aids... aproveite e compartilhe esse post com seus amigos...

Bjus 
Vi Castro
Não se esqueça de participar do sorteio e da enquete

Fonte:
http://www.aids.gov.br/

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